OranjeBTC estreia na B3 e reforça aposta no bitcoin no Brasil

Empresa brasileira chega à B3 com a maior reserva de bitcoin da América Latina e quer popularizar o uso da criptomoeda no país.

A OranjeBTC começou a ser negociada nesta terça-feira, 7, na Bolsa de Valores brasileira (B3). A companhia entra no mercado com um objetivo claro: tornar o bitcoin parte central de sua estratégia e aproximar o público do universo das criptomoedas.

Reconhecida como a primeira empresa da América Latina dedicada exclusivamente ao bitcoin, a companhia tem na criptomoeda a base de seu modelo de negócios. Parte do patrimônio é mantida em bitcoin, e o objetivo é incentivar o uso do ativo no país. Esse tipo de estrutura, conhecida como Bitcoin Treasury Company, segue a ideia de tratar o bitcoin como uma reserva de valor, usada para proteger o capital e aproveitar seu potencial de valorização ao longo do tempo.

Atualmente, a empresa possui mais de 3,6 mil bitcoins guardados em reserva, o equivalente a cerca de R$ 2 bilhões. Esse volume a coloca como a maior detentora corporativa de bitcoin da América Latina, reforçando o avanço das companhias brasileiras no mercado de criptoativos.

A entrada na bolsa aconteceu por meio de uma operação chamada IPO reverso, quando uma empresa já listada é comprada por outra e passa a ter suas ações negociadas. Nesse caso, a OranjeBTC adquiriu a plataforma de cursos Integrus, que pertencia ao grupo Bioma Educação. Com isso, manteve a presença na B3 e oficializou sua estreia.

Durante o evento de lançamento, a companhia também anunciou uma nova movimentação de investimento. Entre os dias 25 de setembro e 6 de outubro, foram comprados 25 novos bitcoins, em uma operação que somou cerca de US$ 2,8 milhões (aproximadamente R$ 15,5 milhões). O movimento reforça o compromisso da empresa em expandir gradualmente suas reservas e fortalecer sua posição no mercado.

Segundo a companhia, a ideia é trabalhar o bitcoin como uma reserva de valor, ou seja, como uma forma de guardar recursos de maneira segura e com potencial de valorização no longo prazo. Além disso, há planos de investir em educação e pesquisa para que mais pessoas entendam como o bitcoin funciona e quais são seus possíveis usos na economia.

O movimento marca um passo importante para o amadurecimento do mercado cripto no país e reforça o papel do Brasil como um dos protagonistas da nova economia digital.

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